Conhecendo: Uma jornada da Uva ao Vinho – Parte 1

Qual a definição de vinho? Apesar de ser uma pergunta simples, às vezes temos certa dificuldade para explicar, mas o vinho nada mais é que o produto da fermentação alcoólica natural do suco das uvas. A fermentação é realizada com a ação de leveduras que podem ser nativas (existentes na casca da uva) ou selecionadas (inseridas no processo). As leveduras são microrganismos vivos que, na ausência de oxigênio e presença de açúcar, produzem gás carbônico e etanol.

Então o vinho pode ser feito de qualquer uva? A resposta é sim! No Post “Conhecendo: Vinhos” falamos sobre as diferenças entre os vinhos finos e de mesa. E lá explicamos que, apesar de ser possível a utilização de uvas diferentes da Vitis Vinífera para a vinificação, a qualidade alcançada não é a mesma (leia as diferenças aqui).

Em um breve histórico, as primeiras evidências do cultivo de vinhas datam de 7000 ac. As evidências mais antigas de armazenamento do vinho são de 5000 ac. Os romanos, no século I, levaram a viticultura para a região de Bordeaux e, por volta de 1630, as primeiras garrafas foram feitas na Inglaterra.

Agora iniciaremos uma jornada da uva ao vinho: passaremos pelos tipos de vinho, qualidade e sabor, processo de vinificação (fabricação do vinho), custos e precificação. Ao final, esperamos que todos os elementos informados tenham ajudado a uma melhor compreensão desse mundo enológico!

Vinhos Finos e suas diferenças

Iniciaremos com uma explicação básica. Podemos resumir que os vinhos finos podem ser separados em:

  • Tranquilos (tinto, branco, rose);

  • Espumante;

  • Fortificado;

  • Sobremesa.   

Dependendo da composição, eles também podem ser varietais (única uva ou grande predominância de um tipo, geralmente > que 80%) ou cortados/blend (uma mescla de uvas).

A classificação do vinho, referente a quantidade de açúcar residual, é dada pela legislação brasileira e define se o vinho será:

• Seco – até 5g/l de açúcar residual;

• Meio seco – entre 5,1 e 20 g/l de açúcar residual;

• Doce (suave) – acima de 20g/l de açúcar residual.

A legislação europeia também define a quantidade de açúcar residual determinando se o vinho será:

• Seco – até 4g/l de açúcar residual;

• Meio seco – entre 4 e 12 g/l de açúcar residual;

• Meio Doce – entre 12 e 45 g/l de açúcar residual;

• Doce – mais de 45 g/l de açúcar residual.

No próximo post, falaremos um pouco sobre a qualidade e o sabor do vinho! Dúvidas, sugestões, críticas e elogios podem ser deixadas no comentário sou envidas pelo email! São sempre bem vindas e importantes! Saúde! 

Please follow and like us:

Deixe uma resposta