Escolhi o sábado para ir visitar o evento e esse ano fiz um pouco diferente: encontrei os queridos amigos Luiz Octávio e sua esposa Glória e fomos, primeiro, nos aventurar no Mercado de Vinhos. Lá era possível, pelo período de duas horas, ter acesso aos mais de 60 produtores vindos de Portugal e provar os seus respectivos vinhos.
Esse ano, optamos por uma estratégia diferente. Demos preferência o produtores menos procurados pelo grande público (traduzindo: stands mais vazios! 🙂 ). Com isso, conseguimos degustar rótulos maravilhosos como o Abandonado 2013, servido pelo próprio Domingos Alves de Sousa, sem muito tumulto. Um vinho de coloração rubi escura, com aromas de frutas, carvalho, alcatrão, chocolate. Na boca, muito encorpado e com final longo. Estimativa de guarda por pelo menos 15 anos.
Por conflito de horários, saímos 30 minutos antes do final da feira, e partimos para o próximo compromisso. Nos escrevemos na Experiência: Grandes Produtores, Safras Históricas, com o grande Dirceu Vianna Junior.
Como era esperado, foi um momento maravilhoso de conhecimento e troca de informações. Permeando as conversas, pudemos comparar safras atuais com safras históricas de três produtores distintos: Anselmo Mendes, Dona Maria-Julio Bastos e Alves de Sousa.
Para mim, o destaque ficou por conta do Muros de Melgaço. As mudanças entre o 2014 e 2008 foram maravilhosas. Transformou um Alvarinho refrescante em um altamente gastronômico.
Amarelo pálido ==> Amarelo Palha
Lichia, flores brancas, abacaxi, pessego ==> Musgo, amendoas, massa de pão
Notas de boca frutadas ==> Notas de boca amendoadas
89/100 ==> 93/100
Um final de tarde de sábado agradável! 🙂 Espero revê-los em breve, num próximo post!
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