Conhecendo: Vinhos

Existem vinhos para as diversas situações cotidianas: aqueles muito gastronômicos que pedem por pratos especiais e aqueles mais leves que podemos aproveitar na praia, em um churrasco, ou apenas com aperitivos.

Para começar um entendimento básico, separaremos os vinhos em duas categorias classificadas pela legislação brasileira:

* De mesa (suave ou de garrafão) – Feitos geralmente das uvas americanas (Vitis labrusca ou Vitis bourquina). Destas, as mais utilizadas são a Isabel (tinta) e a Niágara (branca). São vinhos simples e geralmente adocicados com aroma de uva.

* Finos – feitos das uvas da espécie vittis viniferas, cepas geralmente de origem europeia. Como exemplos temos cabernet sauvignon (tinta) e chardonnay (branca). São mais difíceis de se cultivar e têm características biológicas diferenciadas que impactam na qualidade da bebida (por exemplo, casca e tamanho).

No Brasil, a produção de vinhos de mesa é muito superior à de vinhos finos e o consumo também! Dados de 2012 da UVIBRA (UNIÃO BRASILEIRA DE VITIVINICULTURA) apontaram que aproximadamente 18% da produção nacional foi de vinhos finos e 82% de vinhos de mesa. Uma série de questões culturais, de colonização e financeiras nos levaram pra esse caminho. As uvas americanas eram de fácil cultivo em nosso clima, o que propiciava um produto mais barato e de fácil acesso para nossa população. Porém, nos últimos anos, tais hábitos vêm mudando e o consumo de vinhos finos, aumentando.

Quem não se lembra das festas regadas a vinho de garrafão, do famoso “Sangue de Boi”? Entretanto, na tentativa de apresentar novas possibilidades, nosso foco será nos vinhos finos, suas uvas, diferenças e aromas. Lembrando que o melhor vinho é aquele que nos agrada mais e encontrar esse vinho, por um bom preço, pode aumentar o grau de felicidade!! 🙂 O meu sempre aumenta!! 😀

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